quarta-feira, 29 de abril de 2009

Dia Internacional da Sociedade da Informação

Estima-se que existam 650 milhões de pessoas em todo o mundo com necessidades especiais. Ao incluir as suas famílias, o número passa para os dois mil milhões, ou seja, um terço da população mundial é afectada directamente pelas condições especiais de pelo menos um familiar.Neste contexto, a Sociedade Mundial da Informação e das Telecomunicações acredita que a utilização das TIC poderá ter um papel fundamental ao serviço destas pessoas, nomeadamente como forma de as ligar entre si e de as auxiliar a melhorar a sua qualidade de vida.

No âmbito do Dia Internacional da Sociedade de Informação e das Telecomunicações, celebrado hoje, Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, revelou ao mundo que "é vital mudar as atitudes e aproximar as pessoas com necessidades especiais, assegurando que todos os direitos humanos e liberdades fundamentais são respeitados, incluindo o direito à participação na sociedade de informação".

Hamadoun Touré, secretário-geral do ITU, também discursou no âmbito das comemorações referindo que "o crescimento fenomenal das TIC nos últimos 25 anos já fez nascer um sem número de novas tecnologias que habilitam as pessoas com todos os tipos de deficiência a tomarpapéis activos na sociedade".

A primeira-dama do Egipto, Suzanne Mubarak, recebeu da ITU o prémio deste ano da Sociedade de informação e Telecomunicações e apelou para o compromisso das nações na ajuda a crianças e jovens com necessidades especiais. A laureada frisou ainda a importância da Declaração do Cairo para o Suporte ao Acesso a Serviços TIC por parte de pessoas com deficiências.O prémio foi também entregue ao Consórcio DAISY, que promove normas e tecnologias que auxiliem pessoas com deficiências visuais, e Andrea Saks que promove o acesso à Internet junto de pessoas com necessidades especiais.

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Consequências

Os aspectos positivos são visíveis, tal como a melhoria da nossa qualidade de vida. Com a introdução de máquinas e robôs nas indústrias tem-se aumentado a taxa de desemprego, mas a transição por vezes tem estas consequências. Com o nascimento de um novo sector, denominado de quaternário, cujo bem mais importante é a informação, assistimos a mudanças profundas na sociedade. A taxa de desemprego continua a aumentar com o desaparecimento de algumas profissões, entre outros factores. A perda de postos de trabalho, a extinção de algumas profissões, e a reconversão de outras até serem substituídas por novas, decorre um longo período de adaptação, que se poderá estar a viver neste momento, sendo difícil analisar as transformações quando estão a acontecer sem o tempo necessário para verificar as consequências.

Economia

A competitividade exige performance de desempenho profissional, flexibilidade apostando-se na qualidade do produto ou serviço final em detrimento do processo. A caneta e o papel estão claramente a ser substituídos pelas capacidades oferecidas pela informática, quer em termos de hardware como de software. As facilidades que as tecnologias trazem têm vindo a aumentar o nível de complexidade da informação e o seu respectivo tratamento. Com a Internet existe a troca de fluxo vivo de informação. A economia também é influenciada por este processo.

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Mais vale em linha do que em fila

A iniciativa actual, conhecida como 2010, concentra-se no curto prazo e assenta no acesso em banda larga à Internet, uma tecnologia fundamental que permite comunicações em linha rápidas, baratas e permanentes. Quase 30% dos agregados familiares da UE dispõem de acesso em banda larga. Este número é inferior nos países que aderiram à União desde 2004.
Sob o lema «Mais vale em linha do que em fila», mais de 90% das entidades que prestam serviços públicos em toda a União Europeia estão hoje em linha. O objectivo é proporcionar um acesso electrónico fácil a vinte serviços públicos de base (preenchimento e entrega das declarações de rendimentos ou do IVA, pedido de matrícula ou mudança do título de propriedade de automóveis, etc.).
Para além das escolas e universidades, estão a ser envidados esforços para ligar bibliotecas, museus e instituições similares a redes de banda larga. Além disso, os governos dos Estados-Membros devem proporcionar aos cidadãos serviços de saúde em linha, incluindo informações sobre a prevenção de doenças, registos de saúde em linha, teleconsultas e reembolso de despesas de saúde por via electrónica.

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Estar ligado em qualquer lugar e a qualquer momento

A revolução no sector das comunicações é impulsionada pela tecnologia e pelas forças do mercado. A União Europeia está no centro deste processo, marcando o ritmo para a abertura dos mercados, garantindo oportunidades iguais a todos os participantes, defendendo os interesses dos consumidores e, inclusivamente, estabelecendo normas técnicas. A concorrência fez diminuir os preços e aumentar a qualidade.
Cidadãos e empresas dispõem agora de serviços melhores e mais baratos, de qualidade e fiabilidade superiores. O leque de escolha do consumidor alargou-se, quer em termos dos fornecedores, quer dos serviços propostos. A procura de telemóveis e de acesso à Internet explodiu. Actualmente, 96% dos estabelecimentos de ensino da União Europeia estão ligados à Internet, 67% dos quais em banda larga de alta velocidade. Mais de metade da população.

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A Internet e a Sociedade

Sem dúvida que hoje em dia a Internet desempenha um papel fundamental na sociedade, quer em Portugal como no resto do mundo, tendo várias utilidades entre elas servir como um meio de comunicação essencial, grande fonte de informação (a maior do mundo), meio de intretenimento, etc...
No entanto é preciso também analisar alguns alguns perigos inerentes a uma “arma” tão poderosa como a internet se perfila hoje em dia. A internet é um serviço livre podendo cada um usá-la e inserir os conteudos que entender, o que pode levar a que os conteudos da mesma sejam corruptos. Outro dos problemas poderá ser o acesso incontrolado a este recurso por parte de crianças, que pode levar que a formação das mesmas possa ser influenciado por uma utilização desregrada, tendo acesso a a informação pouco adequada, como a pornografia, a violência e demais.

Outro dos problemas que temos vindo a assistir é o choque de gerações que esta pode provocar, principalmente devido ao seu tão rápido desenvolvimento... Publicado na revista “Super Interessante” nº402 um artigo acerca da evolução da informática e internet lê-se a certa altura:”...se a indústria automóvel evolui-se ao mesmo ritmo que a informática, conseguiriam-se pôr 4 pessoas num automóvel do tamanho de uma cabeça de alfinete a viajar a 1400Km/h....”. Este é um bom exemplo para explicar o quão rápido a internet e a informática em geral evoluiram, e como consequência o choque de gerações de daí advém.

Não é difícil uma ouvir uma pessoa de cerca de 60 anos dizer que não sabe para que serve a internet, ou mesmo que esta é só mais uma maneira de brincar... Assim é usual as gerações mais novas terem dificuldades para explicar e tentar incentivar os mais idosos a “navegarem” pela internet, ou mesmo somente a fazer com que estes tenham uma ideia diferente desta...

Assim, pode-se dizer em poucas palavras que a sociedade ainda está a ambientar-se a uma mudança tão grande que foi o surgir da Internet, estando principalmente os mais novos, já a encará-la como uma mais valia indispensável e os mais retrógados ainda a tentar habituar-se à ideia.

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